Chris Rea, cantor inglês de pop rock, morre aos 74 anos
22/12/2025
(Foto: Reprodução) Chris Rea, cantor inglês de pop rock
Divulgação
O cantor britânico Chris Rea, conhecido por seus sucessos "Fool (If You Think It's Over)", "The Road to Hell", "Josephine" e "Driving Home For Christmas", morreu aos 74 anos, anunciou sua família à imprensa britânica nesta segunda-feira (22).
"É com grande tristeza que anunciamos o falecimento de nosso amado Chris", disse sua família em um comunicado, acrescentando que "ele faleceu pacificamente hoje [segunda-feira] no hospital após uma breve doença".
Uma mensagem semelhante foi publicada na conta oficial do cantor no Instagram, além de uma foto em que ele está tocando violão.
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Nascido em 1951 em Middlesbrough, no norte da Inglaterra, em uma família de ascendência italiana e irlandesa, Chris Rea começou sua carreira na década de 1970.
Seu álbum de estreia, "Whatever Happened to Benny Santini?", lhe trouxe reconhecimento no Reino Unido e nos Estados Unidos, onde a canção "Fool (If You Think It's Over)" lhe rendeu uma indicação ao Grammy.
Misturando pop, blues e rock com melodias cuidadosamente elaboradas, Chris Rea, com sua voz rouca, criou vários sucessos como "The Road to Hell" e "Josephine", ou a canção lançada em 1986 que se tornou um clássico natalino no Reino Unido, "Driving Home for Christmas".
Este astro do pop-rock inglês gravou mais de vinte álbuns originais ao longo de uma carreira de quarenta anos, dois dos quais, "The Road to Hell" (1989) e "Auberge" (1991), alcançaram o primeiro lugar no Reino Unido.
Diagnosticado com câncer, ele passou por uma cirurgia de remoção do pâncreas em 2001 e sofreu um AVC em 2016. Pouco midiático, este entusiasta do automobilismo lançou uma coletânea natalina, "The Christmas Album", no início deste ano.
"A música de Chris foi a trilha sonora de muitas vidas e seu legado viverá por meio das canções que ele deixa", disse sua equipe em uma mensagem publicada nas redes sociais do cantor.
Rea frequentemente falava sobre sua relação difícil com a fama. "O mundo do entretenimento não me interessa; na verdade, se dependesse de mim, eu preferiria permanecer nas sombras tocando violão e compondo para outros do que estar sob os holofotes", declarou ele em 1990.